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http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/38
2023-08-26T05:22:45ZEstudo da relação entre insetos e frutas hospedeiras: o caso das moscas polífagas Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) em citros
http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/1148
Title: Estudo da relação entre insetos e frutas hospedeiras: o caso das moscas polífagas Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) em citros
Authors: Louzeiro, Léo Rodrigo Ferreira
Abstract: As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são assim conhecidas por utilizarem frutas para completarem seu ciclo de vida. A relação das moscas com as frutas se inicia quando a fêmea realiza a oviposição na casca da fruta, onde posteriormente a larva frugívora se desenvolve. A relação entre inseto e hospedeiro é variável e depende de diversos fatores. A composição físico-química do hospedeiro é provavelmente o principal componente na relação entre a mosca e fruta hospedeira. Neste estudo, os objetivos foram: (1) avaliar a relação entre as moscas-das-frutas Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) e a composição físicoquímica de laranja [Citrus sinensis (L.) Osbeck] cv. Pera e lima ácida (Citrus latifolia Tanaka) cv. Tahiti; (2) e avaliar o comportamento de atração e repelência de oviposição dos voláteis de frutas frescas, óleos essenciais (OEs) e dos compostos limoneno e linalol sobre as moscas-das-frutas. Para avaliar a relação entre mosca e fruta hospedeira foi realizada a caracterização físico-química de laranjas e limas ácidas, avaliação da incidência de moscas no campo, condução de experimentos de infestação forçada e avaliação da toxicidade dos OEs dos citros sobre ovos e larvas das moscas. A avaliação do comportamento de atração e repelência das moscas foi realizada em olfatômetro, gaiolão e com armadilhas no campo. Laranjas (La), limas ácidas (Li) e goiabas (Go) (controle positivo) foram separadas em frutas nos estádios verde (V), intermediário (I) e maduro (M). O comprimento, diâmetro, massa, acidez titulável, cor da casca, firmeza da casca, pH, sólidos solúveis, ratio (sólidos solúveis/acidez titulável), vitamina C, espessura da casca, número de bolsas de OE e área das bolsas de OE foram estatisticamente diferentes entre os estádios de maturação das frutas. Foram recuperadas moscas em armadilhas e amostras de frutas do campo durante todo o período de estudo. Foram recuperadas moscas das famílias Lonchaeidae e Tephritidae em LaM e LiM. Esse foi o primeiro relato de infestação natural de moscas das famílias Lonchaeidae e Tephritidae em lima ácida cv. Tahiti. Os experimentos de infestação forçada mostraram que A. fraterculus e C. capitata conseguem completar seu ciclo de vida em LaI e LaM e em LiM. Os OEs de laranja e lima ácida foram tóxicos para ovos e larvas de A. fraterculus e C. capitata. Essa toxicidade foi observada pela mudança de cor e necrose dos ovos e larvas. Os experimentos no olfatômetro demonstraram que frutas maduras são mais atrativas para A. fraterculus e C. capitata do que frutas no estádio intermediário. No gaiolão, o composto linalol em contato com goiaba demonstrou ativar um comportamento de repelência de oviposição em fêmeas de A. fraterculus e C. capitata. As armadilhas instaladas em campo com os OEs de laranja e lima ácida e o composto limoneno foram pouco atrativas para adultos de Tephritidae. No entanto, o OE de laranja pode representar um atraente específico para machos de Anastrepha spp. e fêmeas de C. capitata. No geral, a avaliação do status hospedeiro dos citros mostrou que laranjas e limas ácidas são hospedeiros de A. fraterculus e C. capitata. No entanto, o status hospedeiro dessas frutas é determinado pelo seu estádio de maturação e composição físico-química. A atração dos OEs (laranja e lima ácida) e do limoneno, e a repelência à oviposição do linalol sobre as moscas-das-frutas não ficou clara. Novos estudos devem ser conduzidos para avaliar o comportamento de atração e/ou repelência dos OEs e seus compostos sobre moscas-das-frutas.
Description: As moscas-das-frutas são importantes pragas de frutas ao redor do mundo. A importância destes insetos está associada ao dano econômico representado pelas perdas de produção e aumento dos custos de produção devido aos custos de monitoramento e controle. Além disso, as moscasdas-frutas de importância econômica representam uma barreira quarentenária para países importadores de frutas frescas (ALUJA; MANGAN, 2008; DIAS; LUCKY, 2017). No Brasil as moscas-das-frutas de importância econômica são representadas por algumas espécies dos gêneros Anastrepha Schiner e Rhagoletis Loew, além de Bactrocera carambolae (Drew & Hancock) e Ceratitis capitata (Wiedemann), pertencentes à família Tephritidae (ZUCCHI, 2000). Algumas espécies do gênero Neosilba McAlpine, família Lonchaeidae, também são consideradas importantes devido ao seu potencial de dano, principalmente para a produção e comercialização de citros (Rutaceae) (UCHÔA-FERNANDES et al., 2003; LOUZEIRO et al., 2021).2022-01-01T00:00:00ZCaracterização molecular da resistência de Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae) a piretroides, liberação em campo e monitoramento dos predadores com marcadores moleculares
http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/886
Title: Caracterização molecular da resistência de Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae) a piretroides, liberação em campo e monitoramento dos predadores com marcadores moleculares
Authors: Queiroz, Maria Cristina Vitelli
Abstract: O ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae), considerado um dos ácaros-praga de maior importância econômica em todo o mundo, causa sérios prejuízos em diversas culturas. O emprego de ácaros predadores para o controle do ácaro-rajado representa uma das estratégias mais promissoras para o controle da praga, em sistemas de produção comercial de frutas, hortaliças e ornamentais. A utilização de linhagens de ácaros predadores resistentes a compostos de largo espectro de ação (como piretroides) pode viabilizar o uso desses inimigos naturais para o controle biológico do ácaro-rajado, em cultivos onde o agricultor realiza aplicações eventuais de agroquímicos contra outros artrópodes-praga (ex.: lagartas, tripes, cochonilhas, moscas-brancas). O objetivo desta pesquisa foi ampliar o conhecimento sobre estrutura genética de populações de Phytoseilus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae), bem como caracterizar os mecanismos moleculares associados à resistência a piretroides neste predador. Experimentos envolvendo liberação e recaptura de ácaros predadores (P. macropilis) resistentes a piretroides foram realizados em três áreas de cultivo de morango no estado de São Paulo (Monte Alegre do Sul, Socoro, Pinhalzinho).2020-01-01T00:00:00ZImportância de fungicidas sítio-específicos e multissítios para o controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da soja, em diferentes cultivares, épocas de semeadura e análise do retorno financeiro
http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/884
Title: Importância de fungicidas sítio-específicos e multissítios para o controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da soja, em diferentes cultivares, épocas de semeadura e análise do retorno financeiro
Authors: Kajihara, Luciano Hiroyuki
Abstract: A cada ano a ferrugem asiática causada por P. pachyrhizi destaca-se no cenário nacional, por causar sérios prejuízos as lavouras de soja. Além disso, a doença tem causado grande preocupação por evidenciar patógenos resistentes a diversos ingredientes ativos e com baixas eficiências de controle. Existem diversos relatos sobre avaliações de fungicidas no controle da doença, mas não correlacionam a viabilidade econômica do uso desses produtos. Aliado aos problemas atuais, é necessário adotar o uso de fungicidas multissítios e rotação de grupos químicos, uma vez que novos ativos dificilmente surgirão nos próximos anos. Assim sendo, o trabalho teve por objetivo avaliar a importância de fungicidas sistêmicos e multissítios no controle de ferrugem asiática com diferentes fungicidas, desde a fase vegetativa, envolvendo diferentes cultivares de soja e épocas de semeadura, com análise da rentabilidade dos cultivos. A fim de suportar os estudos de campo, o trabalho teve por objetivo avaliar a ação in vitro e in vivo de fungicidas multissítios e sítio-específicos. O experimento no campo foi realizado durante duas safras consecutivas, onde foi utilizado nove cultivares de soja, quatro repetições e sete tratamentos. No laboratório, avaliou-se a ação dos fungicidas multissítios clorotalonil e mancozebe e sítio-específico carbendazim + tebuconazole sobre a germinação in vitro de urediniosporos e a severidade da doença, pelo método de folhas destacadas, in vivo, tratadas preventivamente, antes da inoculação, na presença e ausência de chuva.2019-01-01T00:00:00ZPrevalência e caracterização espacial de sorotipos do vírus da língua azul em bovinos, São Paulo, Brasil, 2011
http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/104
Title: Prevalência e caracterização espacial de sorotipos do vírus da língua azul em bovinos, São Paulo, Brasil, 2011
Authors: Silva, Thaís Garcia da.
Abstract: O Bluetongue virus (BTV), gênero Orbivirus, família Reoviridae, apresenta partículas icosaédricas com diâmetro entre 60 e 85 nm. O genoma é constituído por dez segmentos de RNA de fita dupla, e apresenta elevada variabilidade genética, que, em parte, se traduz nos 29 sorotipos de BTV já identificados em diversos países. Mosquitos do gênero Culicoides respondem pela transmissão do vírus, que induz a doença conhecida como língua azul (LA), que pode afetar espécies de ruminantes. A LA é de notificação obrigatória e restringe a movimentação e comércio de animais em áreas livres. No Brasil, os bovinos infectados, normalmente, são assintomáticos com longos períodos de viremia (meses). A associação de temperatura e umidade favoráveis ao desenvolvimento do vetor, e bovinos como fonte de infecção, garante a manutenção do vírus nos rebanhos. Este trabalho teve como objetivos: (i) identificar anticorpos neutralizantes para os sorotipos do BTV; (ii) realizar levantamento da distribuição dos sorotipos de BTV no Estado de São Paulo; (iii) realizar estudo de análise de risco para LA com base em práticas zootécnicas e sanitárias; e (iv) estudar a influência de fatores climáticos e associá-los aos sorotipos identificados. O Estado de São Paulo foi dividido em sete circuitos produtores de bovinos, tendo sido selecionado um animal reagente ao ensaio de ELISA por propriedade (de um total de 1.598 propriedades) e os soros foram submetidos à técnica de virusneutralização contra 25 sorotipos de BTV. Os fatores de risco foram analisados a partir de questionários com variáveis zootécnicas e sanitárias de cada propriedade, empregando análise univariada e regressão logística. A variável aquisição de bovídeos foi considerada fator de risco para a ocorrência da doença (OR = 2,183; IC 95% = 1,6-2,9). Nos circuitos 1, 2 e 3 foram observadas as maiores prevalências de BTV, sendo que no circuito 1, registraram-se as temperaturas mais elevadas do Estado. No presente trabalho, foram identificadas soroprevalências para 11 sorotipos: BTV-1 (22,15%), BTV-2 (31,03%), BTV-3 (18,96%), BTV-4 (24,90%), BTV-9 (6,82%), BTV-12 (7,50%), BTV-17 (23,90%), BTV-19 (10,20%), BTV-21 (30,66%), BTV-22 (12,14%), BTV-26 (57,00%). Neste trabalho, foi identificada pela primeira vez no Brasil evidência sorológica para os sorotipos BTV-1, BTV-2, BTV-9, BTV-21 e BTV-26.2017-01-01T00:00:00Z