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http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/102
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Pituco, Edviges Maristela | - |
dc.contributor.author | Lima, Michele dos Santos | - |
dc.date.accessioned | 2020-03-09T02:40:07Z | - |
dc.date.available | 2020-03-09T02:40:07Z | - |
dc.date.issued | 2017 | - |
dc.identifier.citation | Lima, Michele Santos. Vírus da língua azul no Brasil: Isolamento e caracterização genética de novos sorotipos em ovinos, bovinos, caprinos e cervídeos. 2017. 190 f. Tese (Doutorado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Instituto Biológico, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, São Paulo, 2017. | - |
dc.identifier.uri | http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/102 | - |
dc.description.abstract | A língua azul (LA) é uma doença infecciosa, podendo ser contagiosa, transmitida principalmente por mosquitos do gênero Culicoides sp. O vírus da língua azul (VLA) é um RNA vírus de fita dupla e genoma segmentado, membro do gênero Orbivirus e da família Reoviridae, com alta variabilidade gênica. Até julho 2017 de foram reconhecidos pelo ICTV 27 sorotipos, contudo, estão descritos na literatura 29 sorotipos do VLA, em diversos países do mundo, localizados preferencialmente nas áreas tropicais e subtropicais. A doença afeta ovinos, caprinos, bovinos e diversas espécies de ruminantes silvestres, no entanto, no Brasil sua ocorrência clínica é mais evidente em cervídeos e algumas raças de ovinos, podendo apresentar altos índices de mortalidade, problemas reprodutivos, e expressiva diminuição na produção. A língua azul é doença de notificação obrigatória devido a sua patogenicidade e grande potencial de transmissão/difusão, consequentemente imposição de barreiras sanitárias para países afetados. Estudos clínicos e moleculares para caracterização dos sorotipos do VLA existente no Brasil são fundamentais para avaliar a situação epidemiológica. Este conhecimento contribuirá para o controle sanitário e assim minimizar o impacto negativo da doença e facilitar comercialização de produtos de origem animal, bem como evitar os riscos de introdução de novos sorotipos. Com objetivo de analisar, classificar e caracterizar filogeneticamente as sequências do VLA em amostras brasileiras detectadas no período de janeiro de 2007 a janeiro de 2015 realizou-se: (i) isolamento do vírus em ovos embrionados de galinha (OEG) e adaptação em células BHK-21 dos isolados para a manutenção de banco viral; (ii) estabelecer as relações genéticas e epidemiológicas das estirpes do VLA pelo sequenciamento genômico e análise filogenética; (iii) determinar a ocorrência dos principais sorotipos nas diferentes espécies de ruminantes estudadas; (iv) verificar a endemicidade dos sorotipos identificados nas regiões analisadas e realizar a distribuição espacial do VLA conforme sorotipo identificado; (v) analisar a influência de fatores climáticos entre as regiões e associá-los aos sorotipos identificados; (vi) gerar conhecimento para produção de reagentes e para desenvolvimento de métodos de análise para VLA. Foram inoculadas por via intravenosa em OEG 207 amostras de ovinos, bovinos, caprinos e cervídeos. O material embrionário (SNC e órgãos dos OEG) com lesões características de VLA foi inoculado em células BHK-21 resultando em 75% (498/662) de amostras adaptadas em cultura celular. A análise filogenética revelou a circulação do VLA sorotipos BTV-1, BTV-2, BTV-3, BTV-4, BTV-8, BTV-9, BTV-10, BTV-11, BTV-12, BTV-13, BTV-14, BTV-18, BTV-19, BTV-22 e BTV-24, em ovinos, bovinos, cervídeos e caprinos no Brasil. O sequenciamento dos 10 segmentos do VLA por meio de NGS forneceu importantes informações epidemiológicas sobre a disseminação desta doença no Brasil. Evidenciando as diferenças genéticas dos isolados brasileiros do VLA e sugerindo novos topotipos brasileiros. Constatou-se a endemicidade do BTV-1, BTV4 e BTV-12 na região estudada, bem como condições climáticas de favoráveis ao desenvolvimento do vetor. Neste estudo foram identificados pela primeira vez no Brasil os sorotipos BTV-1, BTV-2, BTV-9, BTV-10, BTV-11, BTV-13, e BTV-24. Os resultados encontrados geraram importantes informações epidemiológicas que auxiliarão na tomada de decisões para a condução dos programas sanitários brasileiros, na produção de reagentes e no desenvolvimento de novos métodos de análise e produção de vacinas. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | VLA | pt_BR |
dc.subject | Isolamento | pt_BR |
dc.subject | Filogenia | pt_BR |
dc.subject | Epidemiologia molecular | pt_BR |
dc.subject | Ruminantes. | pt_BR |
dc.title | Vírus da língua azul no Brasil: isolamento e caracterização genética de novos sorotipos em ovinos, bovinos, caprinos e cervídeos | pt_BR |
dc.description.linhadepesquisa | Gestão Sanitária e Ambiental na produção animal | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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