Doenças fúngicas da roseira: sintomatologia, etiologia e controle

Abstract

A produção comercial de plantas ornamentais representa um dos setores mais promissores da agricultura brasileira. Com atuação marcante no mercado interno e externo, a atividade possui importância econômica e social crescente, além de apresentar características empresariais bem definidas, elevado nível tecnológico e gerenciamento avançado de todo processo produtivo. Cultivada nos jardins da Ásia, há mais de 5.000 anos, a roseira (Rosa spp.), pertencente à família das Rosáceas, possui um grande número de espécies, que permitiram obter, pela hibridação, inúmeras variedades e híbridos. Em função disso, elas se apresentam com uma grande diversidade estrutural, podendo ser arbustivas, trepadeiras, com flores isoladas, entre outros aspectos. Existem mais de 30.000 variedades de rosas em todo o mundo. As técnicas de melhoramento originaram diferentes tipos e misturas visando, além da resistência a doenças, à melhoria do aspecto, tamanho e formato das flores, para atender mercados específicos e um consumidor cada vez mais exigente. Na maioria das regiões produtoras de rosas ocorrem diversos problemas fitossanitários, destacandose as doenças de etiologia fúngica. Os sintomas e sinais dessas doenças podem ser observados sobre as hastes, folhas e flores, muitas vezes comprometendo tanto a quantidade, como a qualidade da produção de hastes florais. O presente trabalho aborda 10 doenças fúngicas das roseiras, descrevendo suas sintomatologias, etiologias e técnicas de manejo.