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dc.contributor.advisorAstúa, Juliana de Freitas-
dc.contributor.authorRodrigues, Mariane da Costa-
dc.date.accessioned2023-09-14T14:53:03Z-
dc.date.available2023-09-14T14:53:03Z-
dc.date.issued2023-09-14-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Mariane Da Costa. Caracterização de um novo agente causal associado a manchas cloróticas em citros. Dissertação (Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Programa de Pós-Graduação, Instituto Biológico, São Paulo, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/1192-
dc.descriptionO Brasil é o maior produtor mundial de laranja doce (Citrus x sinensis (L.) Osbeck). Na safra de 2021/2022 foram produzidas 10.729.176 toneladas de laranja no cinturão citrícola dos estados de São Paulo e Minas Gerais (FUNDECITROS, 2022a). Além de laranja, outras espécies de citros são cultivadas no país, como a tangerina (C. reticulata Blanco) e a lima ácida Tahiti (C. latifolia Tanaka), com produção de 1.085.048 e 1.499.714 toneladas em 2020, respectivamente (IBGE, 2021). Pragas e patógenos são fatores limitantes da produtividade da citricultura brasileira. Na safra de laranja de 2021/2022 foram perdidas o equivalente a 21% do total de caixas de frutos produzidas por queda prematura de laranjas, sendo que a leprose dos citros (LC) foi responsável por 2% dessas perdas (FUNDECITROS, 2022a). Em adição à perda de frutos, nos pomares brasileiros o manejo da LC implica gastos anuais de cerca de US$ 54 milhões, que se destinam ao controle do agente vetor da doença (BASSANEZI et al., 2019).pt_BR
dc.description.abstractNa década de 1930, a leprose dos citros (LC) e a clorose zonada dos citros (CZ), duas doenças que causam sintomas cloróticos e/ou necróticos em citros e que posteriormente tiveram sua transmissão associada a ácaros do gênero Brevipalpus, foram descritas no Brasil. No entanto, enquanto a LC é sabidamente causada por vários vírus dos gêneros Cilevirus e Dichorhavirus e é atualmente a principal doença viral que afeta a citricultura no país, a CZ parece ser de rara ocorrência e seu agente causal ainda permanece desconhecido. Neste trabalho estudamos amostras de citros com sintomas cloróticos semelhantes aos de LC e CZ, mas que resultaram negativas em ensaios de RT-PCR com iniciadores específicos para a detecção de vírus que causam LC. Entretanto, fragmentos de tamanho esperado foram obtidos com iniciadores degenerados para a detecção de membros da família Kitaviridae. As análises incluíram a identificação e caracterização dos vírus presentes em amostras de citros (Citrus spp.) do Espírito Santo, Bahia e Santa Catarina, coletadas entre 2016 e 2022, e a sua comparação com o possível agente causal da CZ descrito no século passado em amostras de citros conservadas no Herbário do Instituto Biológico, coletadas no estado de São Paulo entre os anos de 1933 e 1965. A partir do sequenciamento de alto rendimento (HTS) de amostras selecionadas foi possível identificar a presença do hibiscus green spot virus 2 (HGSV2) (gênero Higrevirus, família Kitaviridae), confirmando a relação causal entre esse kitavírus e a CZ. Os ensaios biológicos comprovaram a transmissão de isolados brasileiros do HGSV2 por Brevipalpus papayensis e B. yothersi através da infestação de plantas sadias de Arabidopsis thaliana. O presente trabalho, além de descrever a identificação do agente causal da CZ, relata pela primeira vez a presença de um higrevírus na América continental, amplia o conhecimento sobre a diversidade de kitavírus que afetam a produção de citros no Brasil, revela uma organização genômica distinta dentro do gênero Higrevirus e demonstra a transmissão vetorial de um de seus membros.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectClorose zonada dos citrospt_BR
dc.subjectKitaviridaept_BR
dc.subjectHigreviruspt_BR
dc.subjectBrevipalpuspt_BR
dc.subjectHTSpt_BR
dc.titleCaracterização de um novo agente causal associado a manchas cloróticas em citrospt_BR
dc.identifier.doi10.31368/PGSSAAA.2022D.MR010pt_BR
dc.description.linhadepesquisaBiodiversidade: caracterização, interações, interações ecológicas em agroecossistemaspt_BR
dc.description.editoraInstituto Biológicopt_BR
dc.description.localdapublicacaoSão Paulopt_BR
dc.identifier.tipoAbertopt_BR
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