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dc.contributor.advisorAstúa, Julia de Freitas-
dc.contributor.authorBarro, Matheus Potsclam-
dc.date.accessioned2023-09-15T17:14:09Z-
dc.date.available2023-09-15T17:14:09Z-
dc.date.issued2023-09-15-
dc.identifier.citationBARRO, Matheus Potsclam. Carga viral das estirpes de citrus leprosis virus C e seu potencial impacto na epidemiologia da leprose dos citros. Dissertação (Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Programa de Pós-Graduação, Instituto Biológico, São Paulo, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/1194-
dc.descriptionDiferentes doenças e pragas podem afetar a citricultura. A leprose dos citros (LC), presente em muitos países principalmente da América Latina, é uma doença viral que induz lesões locais necróticas e/ou cloróticas nos frutos, ramos, e folhas, preferencialmente das laranjeiras (Citrus x sinensis L. Osbeck) (LOCALI-FABRIS et al., 2006). Dependendo do clima e do número de lesões, a LC pode causar desfolha severa, queda prematura dos frutos, seca dos ramos, o que promove uma redução drástica na produção das plantas afetadas (BASTIANEL et al., 2010). O manejo da doença depende fundamentalmente do controle do ácaro vetor, uma ação que no cinturão citrícola brasileiro, compreendido entre São Paulo e Minas Gerais, demanda gastos na ordem de ≈ US$54 milhões anualmente (BASSANEZI et al., 2019). Além disso, na safra de 2021/2022, a LC causou a queda prematura de 9,5 milhões de caixas de laranjas, o que representa perdas de ≈ 280 milhões de reais (FUNDECITRUS, 2022a; MOREIRA et al., 2022).pt_BR
dc.description.abstractA leprose dos citros (LC) é a doença viral que mais afeta a citricultura brasileira. Embora causada por diferentes patógenos, o cilevírus citrus leprosis virus C (CiLV-C) é o agente prevalente no país. Duas linhagens deste vírus, CiLV-C_SJP (São José do Rio Preto) e CiLV-C_CRD (Cordeirópolis), têm sido identificadas nos pomares comerciais do cinturão citrícola brasileiro, situado nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Os sintomas característicos da infecção por CiLV-C são manchas necróticas e/ou cloróticas localizadas nos frutos, ramos e folhas principalmente de laranjeiras doce (Citrus x sinensis L. Osbeck). A estirpe CiLV-C_SJP foi identificada pela primeira vez no Estado de São Paulo em 2016. Após o sequenciamento do seu genoma e estabelecimento de um método específico de detecção, percebeu-se que a estirpe SJP é prevalente dentro do cinturão citrícola, mas ausente das outras áreas de produção de citros no Brasil e no exterior. Visando contribuir e esclarecer as bases moleculares desta distribuição diferencial das estirpes, o objetivo deste trabalho foi estudar a carga viral das estirpes SJP e CRD mediante a quantificação absoluta do genoma viral nos tecidos de frutos e folhas de laranjeiras doce. Para isso, foi desenvolvido um método de detecção baseado em PCR quantitativo com sondas de hidrólise (RT-qPCR). Os iniciadores e as sondas foram desenhados tomando em conta a variabilidade genética reconhecida em mais de 70 isolados virais das duas estirpes. Para o desenvolvimento e a caracterização do método foram construídas curvas padrão para cada estirpe utilizando plasmídeos recombinantes. Os iniciadores específicos para os segmentos alvo dentro do gene RdRp das estirpes SJP e CRD foram validados mediante RT-PCR de ponto final e RT-qPCR com fluoróforos intercalantes. Por fim, o método RT-qPCR por sondas de hidrólise demonstrou ter alto coeficiente de determinação (> 0,9) e eficiências de amplificação de E= 1,0 e E= 0,99 para as estirpes CRD e SJP, respectivamente. Duzentas e quatorze amostras de frutos de laranjas doce com sintomas de leprose, coletadas entre 2017 e 2022 em pomares comerciais ou não, e 140 lesões obtidas de folhas de diferentes locais foram avaliadas mediante ensaios de RT-qPCR com sondas específicas. Observou-se que a estirpe SJP alcança um acúmulo de até nove vezes mais moléculas virais que a CRD, e sua carga viral nos frutos é ao menos três vezes superior que em folhas. Baseado nesses resultados, discutiu-se a possível vantagem adaptativa da estirpe SJP e a sua relação com a epidemiologia do CiLV-C. O estudo provê, ainda, dados que podem contribuir com a compreensão da interação das estirpes de CiLV-C com as variedades de copa e sua relação com possíveis fatores agroambientais dos diferentes setores do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCiLV-Cpt_BR
dc.subjectCileviruspt_BR
dc.subjectKitaviridaept_BR
dc.subjectinteração vírus-plantapt_BR
dc.subjectDetecçãopt_BR
dc.subjectRT-qPCRpt_BR
dc.titleCarga viral das estirpes de citrus leprosis virus C e seu potencial impacto na epidemiologia da leprose dos citrospt_BR
dc.identifier.doi10.31368/PGSSAAA.2022D.MB08pt_BR
dc.description.linhadepesquisaBiodiversidade: caracterização, interações, interações ecológicas em agroecossistemaspt_BR
dc.description.editoraInstituto Biológicopt_BR
dc.description.localdapublicacaoSão Paulopt_BR
dc.identifier.tipoAbertopt_BR
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