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Título: Genealogia de Amostras Brasileiras de Coronavírus Bovino
Autor(es): Fernandes, Adeline de Mira
Orientador: Pituco, Edviges Maristela
Data do documento: 2016
Resumo: Os coronavírus constituem-se em um dos principais agentes etiológicos de gastroenterites em bezerros, ocasionando prejuízos econômicos significativos à pecuária. Considerando que para o delineamento de medidas profiláticas é necessária à compreensão do padrão de circulação e evolução deste vírus, o presente trabalho teve como objetivos: otimizar e validar protocolos de PCR convencional; avaliar a sensibilidade das técnicas de RT-PCR e seminested RT-PCR na detecção de coronavírus em bezerros e verificar a existência de marcadores moleculares através dos genes S, HE e N e relacioná-los a padrões filogeográficos. Para tanto foram avaliadas 114 amostras fecais de bezerros de corte e de leite, com ou sem sintomas provenientes de cinco Estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso e Bahia). As reações validadas de RT-PCR e seminested RT-PCR dirigida ao gene N demonstraram uma sensibilidade analítica de 10-7 e 10-3 para as diluições do vírus padrão (HA: 256) em suspensão fecal a 20% e PBS respectivamente. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre as técnicas de RT-PCR e semi-nested RT-PCR, sendo que a reação de semi-nested RT-PCR mostrou ser mais sensível no diagnóstico de BCoV. Das 114 amostras entéricas analisadas, verificou-se uma frequência de 14,91% e 56,25% para as amostras individuais e propriedades rurais, respectivamente. Identificou-se o BCoV em bezerros provenientes de propriedades rurais situadas nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso. A positividade foi detectada em animais assintomáticos e com manifestações clínicas no sistema gastrointestinal. A infecção foi observada em animais com idade variando de 1 a 15 meses. A proporção de rebanhos bovinos de leite infectados foi de 12,22% (4/33), e de corte o percentual de positividade foi de 22,45% (9/40). A genealogia obtida pela árvore de máxima verossimilhança para o gene N, demonstrou que não houve diferenciação entre linhagens de BCoV provenientes de bezerros e animais adultos. As sequências brasileiras de BCoV para o gene codificador da proteína N segregaram em 2 cluster distintos, sendo que as amostras deste estudo foram estreitamente relacionadas a amostras asiáticas. Estes resultados contribuem para caracterização molecular do gene N dos BCoVs e demonstram que esta espécie viral está disseminada nos rebanhos bovinos brasileiros. Palavras-chave: ; ; ; ;
Palavras-chave: Bovinos
Diarreia
Semi-Nested RT-PCR
Gene N
Sequenciamento
Citação: Fernandes, Adeline de Mira. Genealogia de Amostras Brasileiras de Coronavírus Bovino. 2016. 70 f. Dissertação (Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Instituto Biológico, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, São Paulo, 2016.
Idioma: pt_BR
Linha de Pesquisa: Gestão Sanitária e Ambiental na produção animal
Agência de Fomento: CAPES
URI: http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/191
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