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Título: Obtenção de Phalaenopsis livres de vírus a partir de plantas matrizes infectadas
Autor(es): Ferreira, Renato Brogia
Orientador: Eiras, Marcelo
Coorientador: Stancato, Giulio Cesare
Data do documento: 2015
Resumo: Desde a década de 1990, no Brasil, houve um incremento significativo da produção de orquídeas do gênero Phalaenopsis, atingindo mais de 450.000 vasos produzidos e comercializados anualmente, somente no Estado de São Paulo. Cymbidium mosaic virus (CymMV), Potexvirus, e Odontoglossum ringspot virus (ORSV), Tobamovirus, são os principais vírus responsáveis por danos que causam a depreciação dessa espécie. Em infecções simples ou mistas, induzem perda de vigor das plantas, quebra de coloração das flores e manchas cloróticas e necróticas nas folhas. Este trabalho teve como objetivo a obtenção de mudas de Phalaenopsis spp. livres de vírus, utilizando-se o antiviral ribavirin associado ao cultivo in vitro de matrizes coinfectadas em micropropagação por morfogênese direta, com as gemas da haste floral como explante. Foram instalados dois ensaios denominados (A) e (B). No primeiro ensaio foram utilizadas plantas matrizes (cultivar indeterminada) obtidas por meio de semeadura, enquanto no segundo empregou-se uma cultivar clonada. Utilizou-se a concentração de 40 ppm de ribavirin no ensaio (A), e 0, 10, 30 e 50 ppm de ribavirin para o ensaio (B). Em ambos os ensaios foram empregados explantes a partir de matrizes coinfectadas pelos dois vírus, confirmado por DAS-ELISA. As taxas de multiplicação das plântulas dos tratamentos foram avaliadas por teste de Tukey, atestando que o antiviral, até a concentração utilizada, não foi prejudicial ao cultivo. Foram feitas três amostragens, com intervalo de 90 dias entre a pimeira e segunda e de 50 dias entre as duas últimas, obtendo-se 5,56% de limpeza para ORSV e 44,44% para CymMV, e de 38,89% para ambos os vírus no ensaio (A), e 24,45% de limpeza somente para CymMV no ensaio (B). O antiviral foi eficiente nas concentrações de 30, 40 e 50 ppm, porém a confirmação por RTPCR de 27 plântulas ELISA-negativas demonstrou que algumas delas ainda permaneciam infectadas. Não se regeneraram plântulas livres de vírus espontaneamente, ou seja, sem acréscimo de ribavirin. Quando as plântulas foram mantidas em concentrações maiores, 50, 75 e 100 ppm, por 45 dias, não houve desinfecção. Apesar de não terem sido obtidas plantas limpas, ou seja, livres dos dois vírus, foi possível obter plantas livres de um ou outro vírus. Os resultados negativos obtidos em DAS-ELISA, porém positivos em RT-PCR, ao final do experimento, indicam que, provavelmente, houve uma diminuição do título viral devido à quimioterapia.
Palavras-chave: Cultivo in vitro
Cymbidium mosaic virus
Odontoglossum ringspot virus
Orquídea
Ribavirin
Citação: FERREIRA, R.B. OBTENÇÃO DE PHALAENOPSIS LIVRES DE VÍRUS A PARTIR DE PLANTAS MATRIZES INFECTADAS. São Paulo, SP. 2015. Dissertação (Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Instituto Biológico
Idioma: pt_BR
Linha de Pesquisa: Manejo integrado de pragas e doenças em ambientes rurais e urbanos
Agência de Fomento: CAPES
URI: http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/255
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