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Título: Gestão sanitária do abortamento e mortalidade perinatal em equinos: Leptospira e Herpesvírus equino – 1 como agentes causais
Autor(es): Silva, Aline Aparecida da
Orientador: Fava, Claúdia Del
Data do documento: 2014
Resumo: Os inquéritos soroepidemiológicos indicam que a Leptospira spp. e o Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE-1) estão disseminados nos plantéis equinos brasileiros, sendo atribuídos a estes patógenos perdas econômicas devido a abortamentos e complicações na eficiência reprodutiva, gastos no diagnóstico e tratamento, e o risco da leptospirose como zoonose. A maioria dos estudos epidemiológicos de leptospirose e HVE-1 utilizam as técnicas de sorodiagnóstico, isolamento e PCR, entretanto, a prova de imunohistoquímica (IHQ) associa três informações importantes: o tipo, localização da lesão e presença do antígeno. Objetivou-se realizar o diagnóstico diferencial das doenças infecciosas em fetos equinos abortados e mortalidade perinatal pelas técnicas histológicas de coloração hematoxilina/eosina, IHQ, isolamento e PCR para pesquisa do HVE-1 e da Leptospira spp. Foram avaliados durante o período de janeiro de 2010 a julho de 2013, um total de 105 fetos ou natimortos/potros de até 30 dias encaminhados ao Instituto Biológico de São Paulo. Dois fetos foram positivos para HVE-1 pela PCR (1,90%) e apresentaram as seguintes lesões: pneumonia intersticial não purulenta, meningoencefalite não-purulenta, hiperplasia de polpa branca esplênica e hepatite não purulenta, e destes, o feto 2 apresentou lesões sugestivas de HVE-1 (sincícios e inclusões intranucleares eosinofílicas no epitélio bronquiolar), mas não foi positivo no isolamento e IHQ, enquanto que o feto 1, foi positivo no isolamento e IHQ, demonstrando a necessidade da associação de diferentes técnicas para o diagnóstico de aborto por HVE-1. Nenhum dos animais foi positivo para Leptospira spp. Dentre os animais negativos a estes agentes 32,07% (17/53) foram positivos ao exame bacteriológico: Escherichia coli (7,54%), Enterobacter aerogenes (5,66%), Escherichia coli + Streptococcus spp.(3,77%), Staphylococcus spp. + Bacillus spp. (3,77%), e 1,89% para Arcanobacterium pyogenes, Streptococcus spp., Corynebacterium spp., Actinobacillus spp., Rhodococcus equi e Fungo Leveduriforme. Nos animais negativos a todos os agentes pesquisados as lesões predominantes foram hiperplasia de polpa branca esplênica, hiperplasia linfóide tímica e meningoencefalite não purulenta, sugerindo agente infeccioso a esclarecer. A baixa ocorrência do HVE-1 e ausência da Leptospira spp. confirmam a endemicidade destes na população estudada, porém os outros patógenos identificados indicam a necessidade de implantação de medidas higiênico-sanitárias no manejo da fêmea em reprodução, a fim de prevenir perdas fetais e natimortalidade.
Palavras-chave: HVE-1
Aborto equino a vírus
Lleptospirose
Diagnóstico diferencial
Imunohistoquímica
Citação: SILVA, A. A. GESTÃO SANITÁRIA DO ABORTAMENTO E MORTALIDADE PERINATAL EM EQUINOS: LEPTOSPIRA E HERPESVÍRUS EQUINO - 1 COMO AGENTES CAUSAIS. 2014. Dissertação (Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio – Instituto Biológico)
Idioma: pt_BR
Linha de Pesquisa: Gestão Sanitária e Ambiental na Produção Animal
Agência de Fomento: CAPES
URI: http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/267
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