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http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/279
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Luchini, Luiz Carlos | - |
dc.contributor.author | Murakami, Lucilene Yuriko | - |
dc.date.accessioned | 2020-05-29T02:04:02Z | - |
dc.date.available | 2020-05-29T02:04:02Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.citation | MURAKAMI, L. Y. DISSIPAÇÃO DO FUNGICIDA FLUOPICOLIDE EM NEOSSOLO E LATOSSOLO POR MEIO DE TÉCNICAS RADIOMÉTRICAS E CROMATOGRÁFICAS. São Paulo. 2014. Dissertação (Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Instituto Biológico | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/279 | - |
dc.description.abstract | A persistência de um agrotóxico no solo depende dos processos de dissipação como evaporação, lixiviação, escoamento superficial, absorção pelas plantas e/ou por processos de degradação física, e biológica da molécula, sendo estes processos relacionados diretamente com a capacidade de adsorção dessas moléculas aos constituintes do solo. Neste trabalho, pretendeu-se investigar a taxa de mineralização do fungicida fluopicolide em dois solos brasileiros, coletados em área “in-crop” (área cultivada) e em área “off-crop” (área preservada), a 25°C; O estudo também abrangeu a inf luência do fungicida nos micro organismos do solo após uma e quatro aplicações assim como a adsorção em área “in-crop” e área “off-crop” nos dois tipos de solos. Amostras de Neossolo (solo arenoso) e Latossolo (argiloso) foram tratadas com [14C]-fluopicolide em mistura com fluopicolide a uma taxa de 0,2 mg kg-1, equivalente a uma dose de aplicação no campo de 120 g ha-1, assumindo uma densidade de solo de 1,2 g cm-3 e uma profundidade de 5 cm. As amostras foram incubadas no escuro até 130 dias e amostras foram analisadas aos 0, 30, 60 e 130 dias para verificação de radioatividade total. A mineralização foi verificada por coleta em KOH; A quantidade de 14C-fluopicolide disponível nos solos foi verificado por extração com acetonitrila e a quantidade do que permaneceu ligado ao solo foi verificado por combustão dos solos tratados. Finalmente, fez se um balanço de radioatividade de todas as amostras medidas por CCL (contador de cintilação líquida) e as amostras provenientes da extração também foram verificadas por HPCL-radiodetector. Para ambos os solos, indiferente das áreas serem preservadas ou cultivadas, os níveis de compostos extraíveis com solvente foram diminuindo com o tempo de incubação e a quantidade de resíduos ligados aumentou durante o estudo. A recuperação total de radioatividade para o Neossolo de ambas as áreas variou de 93% a 117% durante todo período de incubação até 130 dias após o tratamento com o fungicida. Na área “in-crop”, a quantidade de resíduos extraíveis variou de 103% no dia da aplicação do 14C-fungicida a 88% aos 130 dias de estudo; na área “off-crop”, a recuperação de resíduos extraíveis foi de 105% a 77% no mesmo período. A quantidade de resíduos ligados detectada alcançou 4% e 5% respectivamente nas áreas “in-crop” e “off-crop” ao final do intervalo do estudo. As taxas de formação de 14CO2 aumentaram com o tempo, com uma mineralização moderada na área “off-crop” e baixa na área “in-crop” (em torno de 18% na área “off-crop” e 9% na área “in-crop”). No solo argiloso (Latossolo), a recuperação total de radioatividade foi de 100% a 108% durante todo período de incubação até os 130 dias após o tratamento com o fungicida. Na área “in-crop”, a quantidade de resíduos extraíveis foi de 102% em relação a radioatividade aplicada logo após a aplicação do 14C-fungicida e 81% ao final do estudo. Na área “off-crop”, a recuperação foi respectivamente de 99% à 84%. A quantidade de resíduos ligados foi 6% e 11% nas áreas “in-crop” e “off-crop” respectivamente no final do estudo. As taxas de formação de 14CO2 também aumentaram com o tempo neste solo, mas atingiram aproximadamente 7% na área “off-crop” e 13% na área “in-crop”. A influência de repetidas aplicações do agrotóxico na respiração da 14C-glicose nos solos foi verificada comparando-se a evolução da taxa de mineralização após uma e quatro aplicações do agrotóxico, em intervalos de sete dias. Amostras de Neossolo e Latossolo, das áreas “in-crop” e “off-crop”, foram tratadas com fungicida fluopicolide à uma taxa de 0,2 mg kg-1 a cada aplicação. Os solos receberam também 14C-glicose e os níveis de 14CO2 formados foram coletados em KOH no intervalo de zero a catorze dias e a radioatividade foi quantificada por contagem de cintilação em líquido (CCL). Não houve influência do fluopicolide na atividade microbiana. Todos os solos, independente da quantidade de aplicações, tiveram comportamento similar ao da amostra controle. Para a determinação dos coeficientes de adsorção (Kf e Kfoc), aplicou-se o [14C] fluopicolide nas amostras de solo das duas áreas de Neossolo e Latossolo, em diferentes concentrações de fluopicolide. O ensaio foi conduzido em tubos de centrífugas, contendo amostras de 1,0 g de solo e 10,0 mL de CaCl2 0,01M, em triplicatas. A concentração adsorvida foi calculada pela diferença entre a concentração aplicada e a da solução de equilíbrio após 24 horas, com base na atividade específica da molécula. Posteriormente, para o estudo de dessorção, a solução sobrenadante foi drenada e novos 10,0 mL de CaCl2 0,01M foram adicionados em cada tubo. As isotermas de adsorção foram ajustadas ao modelo matemático de Freundlich e os coeficientes Kf foram utilizados no cálculo de Kfoc. Os valores dos coeficientes de Freundlich para a adsorção Kf para o Latossolo e Neossolo, nas áreas “off-crop” e “in-crop”, foram respectivamente 12,29; 10,03; 4,48 e 3,16 [(µg g-1)(mL µg-1)1/n]; e os valores de Kfoc foram 273,2; 223,9; 354,6 e 237,3 mL g-1. Os resultados obtidos na adsorção indicam que o fungicida é uma molécula de média adsorção para o Latossolo e baixa adsorção para o Neossolo, segundo IBAMA (1996). De modo geral, sob a condução desse estudo, detectou-se uma baixa mineralização do fluopicolide nos solos investigados. Não foi possível concluir sobre a influência do fungicida na respiração dos solos, pois todas as amostras dos dois solos, tanto para áreas “in-crop” e “off-crop”, apresentaram comportamento similar a seus respectivos controles. Os resultados obtidos na adsorção, indicam que o fungicida é classificado como média e baixa adsorção nos solos. Sob as condições estudadas, não houve diferença no comportamento do fungicida nas áreas “in-crop” e “off-crop” em solos Neossolo e Latossolo. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Fluopicolide | pt_BR |
dc.subject | Mineralização | pt_BR |
dc.subject | Adsorção | pt_BR |
dc.subject | Neossolo | pt_BR |
dc.subject | Latossolo | pt_BR |
dc.title | Dissipação do fungicida fluopicolide em neossolo e latossolo por meio de técnicas radiométricas e cromatográficas | pt_BR |
dc.description.linhadepesquisa | linha de pesquisa | pt_BR |
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