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Título: Prospecção de produtos sintéticos bioativos no controle da podridão-parda (Monilinia fructicola (Wint.) Honey) do pessegueiro
Autor(es): Souza, Andrea Dantas de
Orientador: Beriam, Luís Otávio Saggion
Data do documento: 2018
Resumo: O fungo Monilinia fructicola causa a podridão parda, doença mais importante no pessegueiro. Infecta flores e frutos, os quais apresentam sintomas de apodrecimento e mumificação na colheita e pós-colheita. O objetivo do presente trabalho foi verificar o potencial de compostos sintéticos bioativos no controle in vitro e in vivo de M. fructicola em pêssegos, cultivar Chiripá. Frutos com sintomas de podridão-parda foram coletados no município de Mogi das Cruzes, SP, e o fungo isolado em meio de cultura BDA, foi identificado por meio de microscopia e extração de DNA. Testes in vitro com 17 compostos derivados de esfingolipídios foram utilizados para se determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM). Discos de papel estéril, embebidos com 5,0 μL dos compostos, controles positivo (Captan) e negativo (DMSO), foram colocados no centro de placas de Petri com meio de cultura BDA. O fungo foi inoculado com auxílio de swab, incubado à 28±2°C durante 7 dias, quando então foram realizadas as leituras dos halos de inibição de crescimento, com paquímetro digital. Considerou-se ativo o tratamento que inibiu crescimento do microrganismo, produzindo halos ≤ a 10 mm de diâmetro. A Concentração Inibitória de 50 % (IC50) foi obtida com curva dose-resposta do experimento in vitro. Na plotagem dos pontos, utilizaram-se valores das médias obtidas das triplicatas realizadas para cada teste. As médias dos halos de inibição foram comparadas pelo teste de Tukey (p≤ 0,05). Observou-se efeito de três compostos nas estruturas (microscopia óptica) e ultraestruturas (microscopia eletrônica de transmissão) do fungo. No ensaio in vivo, em esquema fatorial 5x2 e delineamento inteiramente casualizado, avaliou-se o efeito dos composto 4a e 1a no controle da doença nas flores e frutos, e na qualidade dos pêssegos recém colhidos no estágio pré climatérico. As flores foram aspergidas com as soluções e incubadas por três dias a 25±2°C (no escuro), e, posteriormente, foram transferidas para a temperatura de 4°C (com luz) por mais três dias, quando então determinou-se a incidência da doença. Os frutos foram imersos ou aspergidos nas soluções com os tratamentos por cinco minutos. Determinou-se a severidade (inoculação do fungo, 105 esporos.mL-1) e a incidência (lesões espontâneas) da doença, medindo-se diâmetros das lesões. Avaliações físicas e químicas aos 0, 2, 4 e 6 dias após tratamento, determinaram o teor de sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); pH e perda de massa. Os dados foram comparados pelo teste de Tukey (p≤0,05). Compostos 1a, 2a e 4a derivados de diaminas apresentaram melhores resultados para CIM e IC50 e provocaram alterações morfológicas e ultraestruturais no micélio e esporulação do fungo. Os compostos 4a e 1a diminuiram a incidência de M. fructicola nas flores. A incidência e severidade da podridão-parda foram inferiores nos frutos com composto 4a (aspergido e imerso). Não foram verificadas diferenças significativas entre tratamentos na pós-colheita da fruta quanto à perda de massa, ATT, SST e pH. Como conclusão principal, os resultados demonstraram que é viável o uso de compostos bioativos derivados de diaminas no controle da M. fruticola.
Palavras-chave: Pós-colheita
Prunus persica
Concentração Inibitória Mínima
Diaminas
Citação: Souza, Andrea Dantas. Prospecção de produtos sintéticos bioativos no controle da podridão-parda (Monilinia fructicola (Wint.) Honey) do pessegueiro. 2018. 91 f. Tese (Doutorado em Segurança Alimentar e Sanidade no Agroecossistema) - Instituto Biológico, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, São Paulo, 2018.
Número DOI: 10.31368/PGSSAAA.2018.T.AS012
Idioma: pt_BR
Agência de Fomento: CAPES
URI: http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/95
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