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Título: Chrysanthemum stunt viroid: diversidade genética, hospedeiras alternativas, interações viroide-hospedeiro e estudo do impacto na produção do crisântemo
Autor(es): Gobatto, Danielle
Orientador: Eiras, Marcelo
Coorientador: Daròs, José Antonio
Data do documento: 2018
Resumo: O Brasil está entre os maiores consumidores de plantas ornamentais, sendo que 97% de seu abastecimento vem de sua produção interna. O estado de São Paulo destaca-se na produção de flores, tendo o crisântemo como a principal espécie de ornamental produzida. Dentre os patógenos que infectam o crisântemo, há duas espécies de viroides: o Chrysanthemum stunt viroid, CSVd (gênero Pospiviroid, família Pospiviroidae); e o Chrysanthemum chlorotic mottle viroid, CChMVd (gênero Pelamoviroid, família Avsunviroidae). Na América do Sul, há poucos estudos sobre viroides em crisântemo, havendo somente relatos da presença do CSVd. O presente trabalho teve como objetivos: (i) realizar um levantamento do CSVd em cultivos de crisântemo para conhecer o status atual da diversidade genética desse viroide nas principais regiões produtoras no Brasil e na Colômbia; (ii) caracterizar, por meio do sequenciamento completo, os genomas de isolados de CSVd; (iii) avaliar, por meio de coletas de plantas em campo e inoculação mecânica, plantas hospedeiras alternativas do CSVd; (iv) estudar possíveis interações moleculares viroide-hospedeiro; e (v) estimar as perdas econômicas que o CSVd pode causar nas produções comerciais de crisântemo. O levantamento indicou que o CSVd está amplamente disseminado nos cultivos de crisântemo no estado de São Paulo e na região de Rionegro, Colômbia. O estudo fitossociológico revelou 21 plantas daninhas diferentes encontradas no campo, confirmando a diversidade de plantas daninhas encontradas nos cultivos brasileiros de crisântemo. Cardamine bonariensis, Chamaersyce hirta, Conyza bonariensis, Oxalis latifolia, Emilia sagittata e Portulaca oleracea foram infectadas experimentalmente, o que indica que essas espécies de plantas daninhas podem atuar como reservatório(s) do CSVd no campo. Plantas de Oxalis latifolia infectadas naturalmente pelo CSVd foram identificadas na Colômbia, sendo o primeiro relato de um viroide nessa hospedeira. No estudo das interações viroide-hospedeiro foram testados 3 patossistemas: CSVd-crisântemo, PSTVd-tomateiro e ASBVd-abacateiro. Houve somente a identificação de uma proteína de abacateiro que interage com o ASBVd in vivo: a superóxido dismutase [Cu-Zn]2 (SOD). O complexo ribonucleoproteico (viroide-proteína) pode ser transportado célula a célula, provavelmente auxiliando o viroide a completar outras etapas de seu ciclo infeccioso. E por fim, um possível fenômeno de proteção cruzada (cross protection) foi observado em plantas de crisântemo, na Espanha, infectadas com um isolado fraco de CSVd, que tem potencial para ser utilizado como ferramenta biológica (vacina) para o controle do CSVd. O estudo de caso revelou que os prejuízos com as infecções de CSVd podem ultrapassar 15%, gerando perdas superiores a milhões de dólares ao ano.
Palavras-chave: CSVd
Pospiviroidae
Avsunviroidae
Dendranthema
Ornamental
Citação: Gobatto, Danielle. Chrysanthemum stunt viroid: diversidade genética, hospedeiras alternativas, interações viroide-hospedeiro e estudo do impacto na produção do crisântemo. 2018. 137 f. Tese (Doutorado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio) – Instituto Biológico, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, São Paulo, 2018
Número DOI: 10.31368/PGSSAAA.2018.T.DG011
Idioma: pt_BR
Linha de Pesquisa: Biodiversidade: caracterização, interações, interações ecológicas em agroecossistemas
Agência de Fomento: CAPES
URI: http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/96
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