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Título: Doença de Petri na videira ‘Niágara Rosada’ no estado de São Paulo: levantamento de ocorrência, etiologia e medidas para o manejo da doença
Autor(es): Ferreira, Ana Beatriz Monteiro
Orientador: Leite, Luis Garrigós
Coorientador: Bueno, César Júnior
Data do documento: 2016
Resumo: A doença de Petri causada por Phaeomoniella chlamydospora e espécies de Phaeoacremonium é grave, complexa, ataca plantas jovens de videira e é de difícil controle no mundo. O estado de São Paulo está entre os maiores produtores da uva de mesa ‘Niagara Rosada’ e não há relato oficial da doença de Petri no estado. Os objetivos do presente trabalho foram: 1) avaliar a incidência dessa doença em ‘Niagara Rosada’ em São Paulo e comparar metodologias de isolamento; 2) identificar molecularmente isolados dos fungos obtidos e realizar teste de patogenicidade; 3) estudar o local de colonização natural dos fungos da doença de Petri, em diferentes partes da planta Niagara Rosada; 4) fazer um screening em porta-enxertos para ‘Niagara Rosada’ quanto à resistência ao fungo P. chamydospora; e 5) desinfectar em condições in vitro o porta-enxerto de ‘Niagara Rosada’ infectado com P. chlamydospora por meio de solarização e biofumigação, ambas associadas ou não com termoterapia, e o efeito destas técnicas no desenvolvimento do sistema radicular das estacas. O isolamento dos agentes causais da doença é feita com a retirada de fragmentos do sistema vascular da região do colo das plantas sintomáticas, seguido de desinfestação superficial e plaqueamento de fragmentos em meio de cultura BDA. Incuba-se em BOD, a 23ºC, por até 21 dias. Detectou-se a doença de Petri em todos os iguais produtores do estado de São Paulo. A espécie de Phaeoacremonium prevalente foi P. aleophilum. Somente no município de Jales, além de P. aleophilum detectou-se, também, a espécie P. venezuelense. A única espécie de Phaeomoniella identificada foi P. chlamydospora. A porcentagem de isolamento foi maior para P. chlamydospora do que para Phaeoacremonium. No teste de patogenicidade, a média do comprimento das estrias escuras para Phaeomoniella sp. foi de 7,9 cm e de Phaeoacremonium sp. foi de 5,2 cm. As plantas controle (testemunha) permaneceram sadias. Os fungos foram re-isolados das plantas doentes, completando os postulados de Koch e comprovou-se a presença da doença em ‘Niagara Rosada’ no estado de São Paulo - Brasil. Na colonização, os fungos detectados e identificados em ‘Niagara Rosada’ foram P. chlamydospora e Phialemonium dimorphosporum. As partes da planta ‘Niagara Rosada’ diferiram entre si somente para P. chlamydospora e este fungo colonizou somente a região do colo. O porta-enxerto mais resistente ao fungo P. chlamydospora foi o Golia, os mais suscetíveis foram IAC 313, IAC 571-6 e IAC 572. Não houve doença nos porta-enxertos do tratamento testemunha. As espécies Vitis riparia e Vitis rupestris são responsáveis pela resistência dos porta-enxertos ao fungo P. chlamydospora. A biofumigação e a temperatura de 37ºC como única medida, ambas as técnicas aplicadas por 7 e 14 dias e seguidas da termoterapia, elimiaram P. chlamydospora no porta-enxerto IAC 766 de ‘Niagara Rosada’ e não prejudicaram o desenvolvimento do seu sistema radicular.
Palavras-chave: Vitis vinifera
Phaeomoniella chlamydospora
Phaeoacremonium aleophilium
Declínio
Citação: citação
Idioma: pt_BR
Linha de Pesquisa: Manejo integrado de pragas e doenças em ambientes rurais e urbanos
Agência de Fomento: CAPES
URI: http://repositoriobiologico.com.br//jspui/handle/123456789/202
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